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GRUPO DE DANÇAS  FOLCLÓRICAS HOLANDESAS  “DE TULP”

A história do Grupo de Danças Folclóricas Holandesas “De Tulp” segue a história da imigração holandesa e a formação da Associação Holandesa de Não-Me-Toque. 

Os holandeses que no final da década de 40 começaram a chegar na região do Alto Jacuí no Rio Grande do Sul/Brasil, procuraram ao longo dos anos, preservar os costumes e tradições de seus antepassados, trazendo para a região que adotaram como lar um pouco da rica cultura de sua terra natal. Contribuíram para que principalmente Não-Me-Toque, onde a maioria das famílias holandesas se estabeleceu em 1949, se destacasse no Estado por sua diversidade cultural, e por este fato também Não-Me-Toque é considerado o berço da imigração holandesa no Rio Grande do Sul.

A organização social era uma necessidade na comunidade holandesa. Surgiu então, em setembro de 1955, “Na União a Força”, depois a “Associação Rural Neerlandesa” que reunidas formam oficialmente em 15 de agosto de 1992, a “Associação Holandesa de Não-Me-Toque”. 

Além da culinária típica e do artesanato, os holandeses trouxeram para Não-Me-Toque a dança e através dela, garantiram a sobrevivência de tradições. Desde a imigração em 1949, por várias anos existiu o grupo de Dança Holandesa, mas em em 1985, foi criado o Grupo de Danças folclóricas holandesas “De Tulp”, liderado pelos Pioneiros Marian Rietjens – Rauwers, Annie Souilljee- Eltink, Corrie van Riel, Betsi e Willy van Leishout. Atualmente as Coordenadoras são: Teodora Souilljee Lütkemeyer e Marijke van Schaik. 

O objetivo primordial do grupo é manter ativo e preservar os usos e costumes tradicionais da Holanda e assim o nome escolhido -  “De Tulp” provem da flor típica -  a tulipa.

O grupo já teve vários trajes, sempre inspirados na vestimenta típica das Províncias da Holanda, como Zeeland, Friesland e Noort Holland. Os tamancos de madeira, principal característica do traje típico holandês, parecem torturar os pés de quem os usa, mas são bem mais leves do que se imagina, pesam apenas 800 gramas.

A principal dificuldade enfrentada pelo grupo no início de sua trajetória foi conseguir os discos com as músicas do folclore holandês, que vinham da Holanda. Na época os discos de vinil vinham não só com a letra da música, mas com um manual dos passos para orientar a dança, facilitando o aprendizado. Depois vieram os Vídeos e os CDs. Hoje amparam-se no YouTube e outras formas digitais.

Depois de encantar muitas pessoas com suas apresentações, o grupo paralisou as atividades em 1992, sendo retomadas somente no ano de 1998. Com ensaios constantes e a dedicação dos participantes, o grupo em pouco tempo ultrapassou fronteiras, tendo participado inclusive de festivais internacionais como o Mercosul em Danças de Foz do Iguaçu-PR. 

Durante a sua trajetória o Grupo apresentou-se nas seguintes cidades: Carambeí-PR, Porto Alegre, Gravataí, Esteio, Nova Petrópolis, Canela, Panambi, Ijuí, Guaporé, Erechim, Marau, Passo Fundo e tradicionalmente no Natal Étnico de Não-Me-Toque.

Atualmente o Grupo conta com 12 integrantes, sendo estes descendentes de holandeses e dançarinos do CTG Galpão Amigo, que é entidade parceira da Associação Holandesa de Não-Me-Toque.

As danças que fazem parte do repertório do grupo são bastante animadas e todas têm um significado especial, com movimentos que lembram hábitos do povo holandês. As principais danças são: Hakke-Toone, Boeren Plof, Omke Wobke, Rozenwals, Zigeunerpolka, Ammarilletje, Hopsa, Horlepiep, Baonopstekker, Almelose Kermis, Ijspolka, De Rozelaar, Driekusman.

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